terça-feira, 1 de abril de 2014

QUESTIONÁRIO

1-                Quais as relações do complexo multifuncional com a CIDADE (todo, bairros, entorno)? Levando em conta as características desta cidade.
Esta relação é determinada por:
> localização (central, periférica, etc - existem condições variadas, na complexidade de uma metrópole),
> R com a distribuição das principais funções da cidade (perfil econômico; comércio, indústria, turismo),
> R com a paisagem que a caracteriza (geomorfologia: relevo, hidrografia, vegetação),
> R com o sistema viário (avenidas, rodovias, ferrovias, hidrovias).

O complexo multifuncional Vila Madalena criara uma ligação entre o bairro tradicionalista que ainda mantem suas características de ser um bairro com grande predominância residencial unifamiliar de baixo gabarito com relação aos bairros próximos que estão se verticalizando. Ao leste do bairro se encontra uma grande área hospitalar o que permite a possibilidade de explorar esse público para criar residências , além de que a rua Heitor Penteado permite um acesso facilitado ao grande centro econômico da cidade de São Paulo, a Avenida Paulista. A região leste das proximidades da Vila Madalena podemos considerar uma região mais rica onde também se encontra o centro da cidade. Para oeste da região se encontra uma grande área institucional também sendo possível explorar oportunidades de público dessa região, uma outra análise seria que essa região que se encontra entre as vias expressas da Marginal Tietê e Marginal Pinheiros é uma região com maior predominância residencial de um poder aquisitivo menos favorável, mas que vem passando por transformações, construtoras tem comprado imóveis da região e criando uma verticalização da região, criando uma nova identidade para o local.



2- Como as FUNÇÕES do complexo (terminal intermodal de transportes, habitação, comércio e serviços) se distribuem pela FORMA QUE CARACTERIZA OS PROJETOS ESTUDADOS (níveis, pavimentos e setores em planta) diante das características do TERRENO?

No estudo de caso da estação de Melbourne, o projeto se localiza em um terreno plano, onde o projeto cria uma grande espacialidade por utilizar-se de grandes panos de vidro, em seu interior, o usuário pode se usufruir de um amplo espaço com vários serviços e comércio. A espacialidade somado com a interação do interno com o externo cria o convite das pessoas a frequentarem aquele espaço e usufruir dos serviços que ali foram instalados.

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No estudo de caso do edifício BIG, as funções se distribuem de pavimento a pavimento, separados por setores conforme observado em planta. Porem, todas as suas funções são ligadas pelo acesso central que percorre todo o edifico ao meio, tendo em seu conceito suas funções nascerem desta circulação. Não só as funções do interior do edifício são ligadas por este acesso, como as funções do seu exterior, onde no térreo funcionam os plazas e na cobertura funciona uma praça, responsável por fornecer uma visão privilegiada do seu entorno e também de refrigerar a obra. O terreno aonde a obra se insere é predominantemente plano e os setores são divididos tanto por barreiras físicas no mesmo pavimento, quanto pela separação de um pavimento a outro.

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No estudo do complexo Brascan Century Plaza, o projeto esta em um terreno plano. Ocupa cerca de ¾ da quadra em que esta localizado. Buscou-se criar uma centralidade microrregional que marcasse um tecido urbano desprovido de referências “geográficas”, como era o bairro do Itaim Bibi. O conjunto conta com três torres com típicas preocupações contemporâneas, tecnologia de última geração e grande variedade formal não só entre os edifícios (hotelaria, comércio e serviços), mas até mesmo entre as elevações da mesma edificação, implantadas na área livre do térreo, que, por sua vez, se articula com as calçadas de três das ruas que conformam a quadra - Joaquim Floriano, Bandeira Paulista e Tamandaré Toledo. O grande jardim que ocupa praticamente toda a área livre do térreo dá acesso às lojas, cafés e cinemas e conta com espelho d'água, vegetação e escultura em madeira de Elisa Brancher.


3- Como se dá a CIRCULAÇÃO DOS DIFERENTES MODAIS (pedestre, bicicleta, automóvel - privativo, táxi -, ônibus, metrô) e em sua relação com o pedestre LIGANDO OS DIVERSOS SETORES FUNCIONAIS (terminal intermodal de transportes, habitação, comércio e serviços) do complexo edificado, seus espaços livres e acessos desde o entorno urbano? Como se resolvem os cruzamentos inconvenientes nesta circulação?

A circulação na estação de Melbourne é ligado por uma forma simples, a espacialidade do local permite que o usuário usufrua do espaço sem se deparar com qualquer inconveniente. As linhas férreas se encontram em um nível inferior ao da rua onde se encontram os taxis e o monotrilho, existe um terminal rodoviário que está interligada a estação.

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O projeto do TEK Building não tem como objetivo ou foco a resolução ou alteração no sistema viário local, deixando intacta a malha viária. O foco central (em relação a circulação) é com o pedestre, propondo a criação de grandes espaços livres ao entrono da obra para quebrar o denso tecido urbano característico da região, atendendo a demanda do local. Estes espaços livres no entorno da obra servirão como plazas (ou praças) setorizadas para cada função designada, e além do espaço gerado no entorno, a obra cria uma circulação publica que percorre o edifico por completo, unindo o nível da rua (aonde se localiza os espaços livres do plaza), aos níveis desta circulação (que fornecem diversos pontos de interação e observação do entorno da cidade e a uma passarela que ligará o edifico ao lado) até a praça, situada em toda a cobertura do edifício, responsável pela criação de um espaço livre elevado que dará para as pessoas um local de descanso dentre o enclausurado tecido urbano, banhado pelo cenário concedido pelo entorno da região. O TEK Building é munido de 5 pavimentos subterrâneos de estacionamentos, para acesso a quem utiliza automóveis. Porem, conforme citado no item numero 2, a ligação dos setores com a circulação se dá principalmente pelo túnel central, que dá acesso a todos os serviços e setores da obra, apenas acessado por pedestres.

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No complexo Brascan a principal circulação é a dos pedestres. A disposição dos prédios no terreno resultou numa grande área livre que contém espaço arborizado, comércios, cinema e restaurantes, livres de muros ou gradis mostrando que a área privada pode ser permeada pelo uso público. O projeto paisagístico é responsável pela articulação do complexo, onde os espelhos d´água e os jardins formam o caminho.
Visando também a facilidade no acesso a praça central e ao open mall, a área livre se articula com as calçadas de três das ruas que conformam a quadra - Joaquim Floriano, Bandeira Paulista e Tamandaré Toledo.



4- Como as SOLUÇÕES CONSTRUTIVAS (estrutura, vedação, cobertura, instalações prediais) se relacionam com a forma e caracterizam o projeto? (exemplo, cúpulas na cobertura...)

No estudo de caso da estação de Melbourne as soluções construtivas utilizadas foram o uso de estrutura metálicas para sua cobertura, por ser uma estrutura mais leve pode-se obter grandes vãos, para cobertura foi utilizada placas de zinco em aço inoxidável, a forma ondulada da cobertura, que marca o projeto com suas formas, somado aos domos teve como intenção de melhor aproveitar a ventilação natural. Além disso foram instaladas fechamentos translúcidos na cobertura para aproveitamento da luz natural. Os fechamentos foram feitos com grandes panos de vidro, auxiliando e aproveitando a iluminação natural. Foi utilizado o concreto em colunas e lajes.

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No edifício TEK, a sua concepção formal é definido pelo material e o sistema utilizado. O uso de laminas de concretos com intervalos entre elas vedados por fechamentos translúcidos dá a forma do edifico como se fosse um cubo segmentado, onde estes segmentos dão a transparência e leveza do mesmo, como se as laminas de concreto flutuassem revelando o interior da obra. Estas laminas, além da leveza, é disposta de tal forma que gera a impressão do túnel estar sendo projetado para o centro da obra, em uma forma de “vortex” que puxa as pessoas para o seu interior e as transporta para a cobertura do edifício. Além de estético, o sistema de laminas tem uma grande função no filtro de incidência solar, servindo como brise, permitindo que entre menos incidência na estação de calor, e mais incidência na estação de frio, promovendo a manutenção do conforto térmico no interior da obra. Essas laminas servem também como degraus que levam as pessoas até a cobertura, projetada como se fosse uma praça cônica, onde as laminas de concreto que são usadas como brises e degraus, também se transformam em bancos informais. A cobertura tem uma grande importância na obra, já que possui a função de praça para a criação de um espaço livre na malha urbana, como um mirante e a vegetação que lá está inserida promove a manutenção térmica no interior do edifício, resfriando o ar, que o torna mais pesado, fazendo com que o ar frio percorra todo o túnel de cima para baixo, reduzindo a temperatura da obra e elevando seu conforto. Sua estrutura possibilita a utilização de lajes de espessura modesta com vãos agradáveis, onde o único espaço que obteve laje reforçada com treliça metálica é o auditório, devido à necessidade da não utilização de pilares.

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Os prédios do complexo Brascan possuem desenhos distintos, devido a diferença de uso de cada um e a busca pelo melhor aproveitamento do lote. A implantação do conjunto assegurou mais espaço livre entre os prédios, permitindo a criação da área comum, e considerou recuos, sombreamentos e eixos visuais entre os blocos construídos.
Dois edifícios têm planta em L, o que resultou em maior quantidade de janelas livres de obstáculos frontais - as que ficam de frente para outras estão separadas por boa distância. Resolvendo a questão dos recuos e mantendo o térreo permeável.
O centro dos prédios em L ocupa o vértice dos blocos, o que permitiu diminuir a extensão dos corredores e promover melhor distribuição dos conjuntos de escritórios e das unidades de hotelaria.
O fechamento externo é feito por painéis pré-fabricados revestidos por placas de granito com duas texturas diferentes e mármore travertino rústico, todos nas cores neutras para evitar diferença no tom da incidência da luz.
Pilares e detalhes têm acabamento com as mesmas placas, outras como as do embasamento das áreas no entorno da praça possuem acabamento que simula aço corten.
             Visando evitar o acúmulo de água de chuva, a praça tem piso de placas de granito sustentadas por pedestais - da mesma forma que pisos elevados de escritórios. Sem rejuntamento entre as peças, a água escorre livremente até a caixa impermeabilizada, situada entre o piso da praça e a laje de cobertura da garagem.



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